Furacão? Sim, esse fenômeno da natureza que ocorre em diversas regiões do mundo já nos surpreendeu em Miami, nos EUA fazendo a gente sentir medo.
Miami geralmente fica na rota de furacões na temporada do Atlântico, durante o verão do hemisfério norte (junho a setembro). Em geral, os furacões ocorrem mais em setembro, porém dessa vez já era outubro quando o Matthew se formou (cada furacão tem um nome).
Como a cidade já está habituada á esse intempere do clima, as pessoas são preparadas (teoricamente) e há uma estrutura com abrigos e rotas de evacuação, por exemplo.
Nós chegamos em Miami e a possibilidade do furacão não passar pela cidade era grande, fizemos nossas compras, comemos e passeamos. Não deu praia dessa vez, pois o tempo já estava chuvoso.
Nosso voo seria no dia 06 de outubro e além do voo precisávamos devolver o carro alugado e sair do airbnb na hora do check out, ao meio dia. Ok, vai dar tudo certo e o furacão vai passar longe da costa ou subir mais e errar Maimi.
Não!
Ele estava em direção a cidade e no dia anterior o voo foi cancelado (na verdade nenhum voo sairia da cidade), o aeroporto seria evacuado e fechado durante a tarde até o dia seguinte e alguns hotéis em Miami Beach seria evacuados.
F@#$%
Nossa maior preocupação era com o carro alugado, mesmo que o seguro cobrisse os danos, nós provavelmente teríamos que realizar alguns procedimentos e poderia nos atrasar para tentar algum encaixe num próximo voo.
Por sorte nosso host (uma família venezuelana) nos deixou ficar mais um dia na casa. O airbnb fez até uma campanha para os host receberem pessoas de graça no dia em regiões fora de onde o furacão poderia atingir.
Ótimo! Estávamos salvos, porém o carro ainda ficaria em risco, não havia garagem coberta e a havia muitas árvores na região da nossa casa, além de alagamentos em Miami serem muito possíveis.
Fomos fazer algumas compras de comidas que não precisavam de energia elétrica para consumir e água. Nosso susto foi chegar ao supermercado e as prateleiras estarem vazias, não achamos mais água! Rodamos vários até encontrar algumas garrafinhas num Publix.
Resolvemos deixar o carro no estacionamento de uma loja, dessas que tem muitos andares, pois assim ele estaria seguro. Fomos até a Ikea e claro, não éramos os primeiros a ter essa ideia. Outras pessoas também estavam tentando deixar o carro lá.
Aparece um policial dizendo que o gerente da loja solicitou que fossem rebocados os carros que estivessem após o fechamento da loja! Muito gente boa.
Saímos do estacionamento e perguntamos a outro policial o que ele nos aconselhava fazer e para nossa sorte ele disse que uma faculdade ao lado da Ikea liberou para que eles parassem o carro lá, ele nos deixou entrar. O agradecemos até hoje.
Voltamos por airbnb de uber e começamos a ajudar a preparar a casa. Além de tábua na frente das janelas, passávamos fita adesiva nos vidros para que caso eles se quebrassem, não espalharia cacos pelo chão (havia trigêmeos na casa com no máximo um ano e meio).
Tomamos um banho rápido antes de começar a chuva forte e ficamos a maior parte do tempo no quarto.
Por sorte, mesmo o furacao Mathew passando perto de Miami, na última hora ele se virou para norte não houveram muitos danos na cidade. Na verdade, já passei por chuvas mais fortes aqui no Brasil.
Passamos a noite esperando o furacão passar e nos tranquilizamos quando a luz voltou e tivemos notícias que não haviam muitos problemas na cidade.
Dia seguinte saímos cedo da casa, pegamos o carro, voltamos para casa e nos despedimos dos hosts enfiamos nossas malas no carro e corremos para o aeroporto. Em algumas horas conseguimos um voo para SP e preferimos pegar um ônibus para MG do que esperar um voo direto e correr o risco de ficar sem vaga.
Matthew causou muitos danos mais ou norte do estado e com certeza os voos seriam impactados.
Tivemos muita sorte, Haiti e Carolina do Sul, por exemplo, sofreram muito com esse furacão que foi um dos mais agressivos nos últimos anos.
Já passou um aperto desses viajando?
Passada com esse gerente da Ikea?! A humanidade nos dias de hoje é coisa rara né? Ainda bem que encontraram quem aconselhasse bem sobre o estacionamento, imagina o preju? Ps. Ja passei por isso algumas vezes e pode ser bem estressante, além da ansiedade da “preparação”…
é aquela coisa “not my problem” rsrsrs a pior sensação foi chegar nos mercados enormes de la e nao achar as coisas… me senti no the wlaking dead hahahaha
Nossa, que situação desesperadora. Ainda bem que foi mais um susto, né, porque na região não houve tanto estrago assim e vocês puderam voltar para casa. Nunca passamos por nenhuma situação parecida, graças a Deus. Abraço!
Muita sorte msm, pq ele fez uma curva na ultima hora… dependendo do estrago (em 2017 conhecidos pegaram o que acertou miami) a gente podia ter ficar mais tempo na cidade…
Caraca, que tensooo! Ta aí uma coisa pela qual nunca passei! O.O Mas que bom que o furacão desviou na última hora e não causou mtos danos em Miami…
Nossa, eu nem imagino passar por algo assim em uma viagem! Imagina o desespero! Imagina sua família como ficou? Abraços!
Minha vó quando soube quis fazer whatsup (87 anos) pra falar comigo rsrsrs, td mundo preocupado, mas qnd disse q o pessoal do airbnb nos permitiu ficar foi tranquilo.
Ano passado eu cheguei em Orlando logo após o furacão Irma. O hotel que ficaria estava sem luz e alagado. Tive q procurar outro lugar pra ficar já de noite.
Esses furacões dão muito medo!!!
esse pegou bem Orlando, eu fiquei bem procupada pq achava o aeroporto seguro e ai eles fecharam. e como foi em relação a pagamento? o outro hotel te reembolsou?